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"O GUARDADOR DE REBANHOS" ALBERTO CAEIRO


(...)Pensar incomoda como andar à chuva
Quando o vento cresce e parece que chove mais.


(...)Amar é a eterna inocência,
E a única inocência é não pensar...


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HUMANA

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ESCOLHI-TE COMO A IMAGEM DE TODAS AS PESSOAS QUE TÊM SIDO A RAZÃO DA MINHA NAVEGAÇÃO NA BLOGOSFERA

ANTÓNIO PAIS

A inocência de um escritor-menino...

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

A CONSTRUÇÃO DO KIMBO







A CONSTRUÇÃO DO KIMBO

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Kimbo equivale no dialecto luxaze àquela casota primitiva que nos é mais familiar também com o nome de cubata, as quais construídas em aglomerado constituem uma sanzala.

As suas paredes de argila convenientemente amassada e comprimida por dentro da estrutura em paus com mais ou menos quinze centímetros de diâmetro e ligados entre si por lianas entrelaçadas; a sua cobertura de capim penteado com as mãos, umas em forma cónica outras em quatro abas, conferiam àquelas “casas” uma isotermia natural e um conforto de “luxo” ajudando a enfrentar aquele clima tão agressivo.

A Companhia de Artilharia foi instalada junto a uma sanzala situada num ponto do mapa ao qual chamaram Cangombe, dispondo as suas tendas como se dum Parque de Campismo se tratasse. Aquelas tendas verdes, de tecto duplo, albergavam cada uma no seu interior doze militares. Um dos radiotelegrafistas, rapaz com jeito para o artesanato, invenções e ideias malucas pensou e concretizou construir um kimbo para lá instalar o Posto de Rádio. O sucesso foi tal que as tendas foram-se rapidamente enrolando e guardadas nos seus caixotes para darem lugar a uma nova “urbanização” : a dos kimbos.

Mas construir kimbos só foi possível e relativamente fácil em virtude de se encontrar a comandar a Companhia o capitão Ferrão, homem nascido na cidade invicta e amante da noite, dos copos, do jogo e das mulheres. Havia casado já em segundas ou terceiras núpcias com uma linda e bela senhora de Sá da Bandeira, onde possuíam casa de habitação mas encontravam-se muito raramente.

O capitão Ferrão cumpria a sua comissão de serviço fleumaticamente : de dia lia, dormia, comia e bebia e à noite jogava ao pocker, ao king ou mesmo ao monopólio com os outros oficiais, enquanto se enchiam cinzeiros e se despejavam garrafas de uísque, brande e conhaque...

Quando no Centro de Cripto era decifrada e transformada em linguagem clara a mensagem que indicava as coordenadas onde se encontrava um grupo inimigo que era necessário eliminar – estas informações partiam da PIDE-DGS - o Operador de Cripto, instintivamente, associava a operação que estava já iminente à ideia de emboscadas, minas traiçoeiramente enterradas acabando por despoletar, arrancando pés, pernas e provocando os mais diversos ferimentos, as evacuações de feridos e mortos numa correria sem tréguas para a pista improvisada onde pousavam frenéticos, ensurdecedores e sempre envoltos em muita poeira os helicópteros Allouette e Puma. Depois era o silêncio total, e por vezes a falta de coragem em atravessar sozinho, durante a noite, o acampamento. Porque a face do sofrimento dos camaradas feridos, ou sobretudo a daqueles que jamais sentiriam dor, passava como um filme diante dos nossos olhos, teimosamente, sem desligar...

O nosso capitão estava farto de tanto sofrimento. Assim, bom conhecedor do comportamento dos guerrilheiros e da imensa chana que ali nos subjugava, adoptou um sistema de combate que nos permitiu ir à casa de banho sem a arma em posição de fogo, ao rio buscar água sem granadas à cintura e sairmos logo pela manhã em Unimog, só regressando ao final do dia, sem sequer levar um rádio, à procura e na recolha dos materiais para a construção dos kimbos. Sempre que lhe era cometida uma missão na mata as coordenadas nunca estavam certas ou o tal grupo inimigo não havia sido encontrado. Porém, os seus homens permaneciam por lá o tempo considerado necessário à suposta intercepção dos “terroristas”, havendo o especial cuidado de deixar espalhados pela zona algumas rações de combate, maços de cigarros e sobretudo algo que lhes desse a entender quem éramos e qual a nossa intenção.

Eu também ajudei à construção do kimbo no qual passei a viver. Foi numa dessas aventuras que nos fizemos transportar num único Unimog Diesel (conhecido como Burro do Mato), com as suas quatro jantes apertadas do avesso às polies, dando-lhe um aspecto largueirão, muito competitivo, mas que de facto o tornava muito mais seguro. Dois pneus furados obrigaram-nos a permanecer a meio do caminho do acampamento e o local onde íamos recolher a argila. Ali ficámos até vermos nitidamente naquele outro céu, no firmamento do outro hemisfério, a brilhante constelação : Cruzeiro do Sul. E ainda ninguém, no acampamento distante, havia dado pela nossa falta. O meu amigo João, também lisboeta, radiotelegrafista, aturou-me até tarde, pois sempre tinha sido meu entendimento que o rádio deveria acompanhar-nos nestas deslocações, dado que uma avaria ou mesmo um acidente poderiam acontecer inesperadamente. E isso realmente confirmou-se. Daí a minha fúria descarregada no bom mas descuidado camarada João.

Naquela noite quente jogámos monopólio até às cinco horas enquanto fomos bebendo daquilo que havia : cerveja Nocal ou Cuca e Gin com gasosa. Os oficiais e sargentos tinham direito a umas tantas garrafas de bebidas finas por mês. Contudo, coleccionavam-nas para quando acabassem a comissão as trazerem para Portugal. Como não as poderiam trazer todas, procediam a uma selecção : bebiam ou vendiam umas tantas, guardando outras de uísque, conhaque e vodka e ofereciam – a maior parte das vezes vendiam – as de gin e brande aos cabos e soldados.

Despertei sobressaltado graças ao aparelho Racal instalado no Posto de Rádio que gritava em altos berros sons desordenados, entre os quais pareciam ouvir-se rajadas de armas automáticas, teimando um dos operadores de rádio em dizer haver escutado uma voz muito débil, que acreditava ser a do João, supostamente já gravemente ferido, e, de repente o som semelhante ao dum rebentamento de granada seguido daquele barulho do rádio com o potenciómetro no máximo mas tendo já perdido a sintonia com o outro distante. Dois camaradas acreditavam ter percebido naquela curta transmissão a palavra: “atacados”. Acto contínuo, passou-me pela mente a insistência com o João para que o rádio nos acompanhasse sempre; a minha intuição – nem só as mulheres a têm – a repetir-me que o João havia saltado do Unimog, conseguindo desesperadamente colocar a antena no rádio, acabando por ser visto e atingido pelos estilhaços duma “pinha” (granada); o perguntar a mim próprio a razão que levou o meu amigo a não me acordar para ir com eles... Pedi aos meus santinhos a máxima protecção para aqueles camaradas em tão grande aflição e não consegui pensar em mais nada que não fosse juntar-me aos camaradas oficiais, sargentos, furrieis, cabos e soldados, incluindo o cozinheiro, que parecendo formigas loucas se armavam para partirem de imediato, seguindo a picada até encontrar aqueles dois Unimogs que haviam saído há cerca de meia-hora do acampamento, desconhecendo-se, portanto, a sua localização exacta. Ninguém pensou nos perigos que se poderiam deparar pelo caminho. A revolta transbordava, ninguém manifestava o mínimo sinal de medo, muito pelo contrário, todos aqueles rapazes, na maioria oriundos do norte, gritavam descoordenadamente : - Bamos embora, carago ! Despachem-se, carago, bamos embora!

Um camarada radiotelegrafista agarrou-me na altura em que eu apertava atabalhoadamente as cartucheiras à cintura para seguir também, impedindo-me com a argumentação repetida de que já estavam a caminho os outros elementos das transmissões e no aquartelamento poderiam precisar dos meus serviços, o que de facto viria a acontecer mantendo o contacto permanente com o comando do batalhão no sentido de accionar os meios aéreos de evacuação. A meu lado estava o Carlos Gonçalves (o “Pica”) um caso raro de alguém que se pode e deve conservar como amigo, havendo as voltas da vida provocado incompreensivelmente o nosso desencontro. Os primeiros camaradas a saírem já haviam chegado ao local da emboscada e já começavam a dar notícias. Nestas ocasiões o António Pires não dizia ao Manuel Carlos : - Bravo Delta (bom-dia) Mike Charlie (Manuel Carlos) , aqui é Alfa Papa (António Pires) quem chama, escuto !

Não! Agora, contra todas as regras de segurança aprendidas, contra todas as normas superiormente estabelecidas estavamo-nos nas tintas e toda a linguagem era transmitida em claro, como se estivessemos a estabelecer uma chamada telefónica normal.

Os nossos camaradas haviam sido vítimas duma emboscada de fogo cruzado de baixo para cima, ou seja : o inimigo instalou, apoiadas no solo, metralhadoras de fita, dos dois lados da picada, havendo sido encontrados uns dez apoios do tipo fisga de cada lado, o que levou a crer que eram uns vinte elementos a disparar em simultâneo à passagem das duas viaturas transportando militares completamente desprevenidos. Aqueles que seguiam nas cabinas tombaram imediatamente; os que seguiam sentados lateralmente naqueles bancos de madeira aparafusados na caixa de carga dos Unimogs saltaram instintivamente para o solo, e, embora já gravemente feridos, rastejaram para um local tido por mais seguro enquanto foram respondendo ao fogo com fogo. Mas o inimigo estava, à partida, em vantagem. Todos os nossos rapazes se encontravam com o corpo furado e entretanto o inimigo também já havia lançado algumas granadas. O João também caíu ferido juntamente com outro camarada, o qual haveria de o ajudar a enroscar a antena do rádio. O inimigo apercebeu-se disso e apressou-se a lançar-lhes uma granada, o que obrigou a interromper de imediato a transmissão. Entretanto aqueles “turras” (terroristas) foram postos em debandada em consequência da atitude de um rapaz de estrutura forte mas duma ternura muito superior ao seu tamanho: o Arouca. Tinha a especialidade de atirador mas era incapaz de matar uma formiga. Levantou-se bruscamente daquele chão ensanguentado e, já em pé, com a G-3 pela altura da cintura, rodopiou sobre si próprio, sem cessar de disparar de rajada enquanto gritava como um Rambo : - Apareçam, mostrem a cara, filhos da puta ! Seus filhos da puta ! Seus filhos da puta ! E rodopiou, rodopiou, até voltar a atirar-se ao chão com o carregador vazio, pronto para o trocar e voltar a levantar-se e rodopiar, rodopiar... Não foi preciso, pois jamais se ouviu fogo inimigo e os nossos primeiros camaradas a partir do acampamento começavam a chegar. Depois houve choro sobre aquele indiscritível cenário... O meu amigo João despediu-se de mim apenas com o olhar antes de entrar no helicóptero que na pista já o aguardava. Tinha o peito impressionantemente esburacado e o maxilar inferior havia-se soltado.


Evacuação dos feridos para o Hospital Militar em Luanda


Todo aquele cenário de pesadelo : mortos, feridos, heroísmo donde menos se esperava, a solidariedade até para com os camaradas com quem particularmente não se simpatizava mais uma vez o reflectir durante os dias seguintes – aliás lição para toda a vida – de que ninguém pode dizer que em determinada situação reagiria desta ou daquela maneira. A experiência na guerra mostra-nos essas facetas do ser humano. Conhecem-se calmeirões e bazófias que se urinam com medo e pequenotes e humildes que se destacam em bravura duma forma surpreendente...

O capitão Ferrão pensava até aquele momento que conhecia todos os homens sob o seu comando. Enganou-se. Ficou frustrado. Quedou-se triste. Sentiu-se traído.

O motivo daquela tragédia haveria de ser decifrado ao serem encontradas nas imediações do acampamento algumas cabeças de pretos dependuradas nas árvores. Encontrados foram também papéis pregados nos troncos fazendo ameaças de extermínio da população “turra” naquela região.

Eles estavam sedentos de guerra, geraram-na à revelia do Comando e de todos os outros militares e causaram danos irreparáveis nas duas partes :

Três homens conseguiram provocar tanta dor que o capitão sempre tentara, pondo em risco a sua carreira, a todo o custo evitar :

O furriel de Operações Especiais, o furriel de Transmissões e o cabo Enfermeiro haviam sido os responsáveis.

O meu amigo João, o ferido com mais gravidade, foi submetido a várias intervenções cirúrgicas e a operações plásticas, voltando a fazer, anos mais tarde, uma vida normal. Os outros viriam a ter o seu nome inscrito naquela lápide enorme plantada, anos mais tarde, na Praça do Império em Lisboa. E aquela era a última viagem ao mato na última recolha de capim para a última cobertura do último kimbo...

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13 comentários:

RENATA CORDEIRO disse...

Amigo,
fiquei muito comovida por vc ter visitado o meu Blog. Não é o único, agora tenho 6. Vou pôr este selo que vc me conferiu no Poemas da Renata.
Espero que vc esteja e fique bem.
Um abraço,
Renata

ARTISTA MALDITO disse...

António já conhecia estas imagens, mas o conto é novidade para mim. Sabe que gosto de ler duas vezes para comentar, volto de seguida.

Beijocas
Isabel

ematejoca disse...

Também li à pressa, porque hoje estou com um ataque de nerv os, por ter perdido, uma vez mais o acesso ao meu @-mail. Mas lembrou-me o Lobo Antunes.

Meu caro António, nao estou zangada por me ter trocado o nome. Há alguns anos atrás, tinha-o beijado por isso. Odiei sempre o nome Palmira.

Volto para ler mais uma vez a história, quando me acalmar.

Boa noite!

ARTISTA MALDITO disse...

Acabei de reler, António. Este conto de guerra é de uma tal vivacidade que me pareceu estar presente aos acontecimentos.

O que ressalta para mim são as facetas de uma guerra, a humanidade de uns é de tal modo posta à prova que em condições extremas revelam-se grandes pessoas. Outros perdem-se na desumanidade e na crueldade. Mas a verdade é que à custa de todos os jovens enviados para defenderem interesses que lhes eram alheios alguns enriqueceram. E agora que retribuição dá este país a esses rapazes que perderam uma boa parte da sua juventude numa guerra que pretendeu defender meia dúzia de latifundiários e banqueiros?

Obrigada António, por trazer uma parte da nossa história e contada em primeira mão.

Beijinhos
Isabel

FERNANDA-ASTROFLAX disse...

QUERIDO ANTÓNIO, FOI TÃO FORTE PARA MIM QUE TIVE A SENSAÇÃO DE LÁ ESTAR Á MEDIDA QUE LIA... OBRIGADA AMIGO!!!
UM GRANDE ABRAÇO DE CARINHO,
FERNANDINHA

Unknown disse...

Boa noite
Gostei da sua história.
Gostei principalmente da coragem determinada de alguns rapazes que com o sangue frio e determinação conseguiram evitar um final ainda pior.
Estas vivências nunca se esquecem enquanto vivermos.
Passei por aí na Guiné.
Não gosto de levantar o pó adormecido no meu interior. Não vou dizer mais. Sabe que dói e nada vem resolver. Depois como diz o povo:
«o que lá vai...lá vai...»
Os mutilados, os dias de fome e o desprezo com que nos humilhavam.
Escreva se isso o liberta dos seus medos e fantasmas interiores.
Nós fizemos parte da história que alguém quer fazer esquecer por inconveniente e ainda porque hoje tem homens desmembrados no corpo e na alma e que os nossos políticos não querem ajudar a viver com dignidade. Recusam um parco subsídio na reforma e tratamentos para se curarem das maleitas adquiridas.
Fomos carne para canhão na nossa juventude e hoje só contamos para votos. De resto nem pensam em ajudar a minorar o sofrimento e as marcas provocadas pelos traumas de guerra.
É vergonhoso um político fazer um discurso post-mortem quando em vida se recusou a ajudar um soldado mutilado......
Não consigo escrever mais......

Fragmentos Betty Martins disse...

.____________querido António




eu leio muito sobre a guerra das ex colonias


era eu ainda muito menina - a minha família sofreu imenso com a perda de uma pessoa muita querida (irmão da minha mãe) uma semana antes do 25 de Abril numa missão especial que ele fez à Guiné. o meu tio deixou fotos e relatos de guerra (muito parecido com o seu)


todas as guerras servem os interesses dos (senhores) e esta foi mais uma


___________///






um escriba de mão cheia










beijO_______ternO

BC disse...

Bom dia António,
Venho agradecer-lhe o selinho azul, mas só o levo logo à tarde, as manhãs são sempre muito complicadas para mim, ainda por cima, não estou muito bem,não é fisicamente.
As pessoas desiludem-me, chego a pensar se vale a pena ser o que sou,ou passar a ser EGOÍSTA, FALSA...AND SO ON, ACRERSCENTE MAIS MEIA DÚZIA DE ADJECTIVOS.
Mas quem nasce "parva" será parva toda a vida.
Beijinhos amigo e até logo
Isabel

Paula Raposo disse...

Viver na 1ª pessoa uma guerra, não é, nem nunca será fácil. Beijos.

Marlene Maravilha disse...

Eu prometo que volto para ler.
Deixo-te um grande abraco!

nd disse...

Conto muito interessante, parabéns


Bjs

Marta Vasil (pseud.de Rita Carrapato) disse...

António

Deixei, com muito carinho, na "lapela" do meu blogue um selo para si.

Beijinho

MV

BC disse...

Boa tarde amigo António, se por acaso gosta de corações, passe pela minha cidade e tem lá do lado direito uns coraçõezitos, para trazer aqui para o seu espaço.
Beijo
Isabel

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