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Arco-íris abrindo o céu aos gemidos
Seiva d' espuma branca
Cal banhada em sal e ao sol
Gemidos contidos nas conchas ardendo
Sob a luz de fogo crescente das marés
Beijos colhidos na concha do ouvido
Praia de vento onde cessa o silêncio
Reflectindo nas conchas a íris aberta
De sol espraiando-se em brancura
Em maré cheia de vento e areia
De suaves cantos entoados p' los anjos
E em bordados de loucura as conchas
Beijam a lua e à noite se entregam...
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Seiva d' espuma branca
Cal banhada em sal e ao sol
Gemidos contidos nas conchas ardendo
Sob a luz de fogo crescente das marés
Beijos colhidos na concha do ouvido
Praia de vento onde cessa o silêncio
Reflectindo nas conchas a íris aberta
De sol espraiando-se em brancura
Em maré cheia de vento e areia
De suaves cantos entoados p' los anjos
E em bordados de loucura as conchas
Beijam a lua e à noite se entregam...
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8 comentários:
Que lindo, António!
Poema encorpado e envolvente.
Tem perfume, movimento.
Que a brisa do mar, o cheiro
gostoso de maresia, envolva
sua noite, tornando-a perfeita.
Meu carinho.
Emocionou-me sua visita de verdade,meus olhos marejaram...!
acho que valeu a pena ter mandado um recadinho ,"uma foto sua"para Isabel!rsrs
Linda poesia esta da concha!
Tenho gostado mais de vir aqui...
Estás mais leve,mais suave,mais doce,ou quem sabe está apenas recuperando o sabor!
Deus te abençoe sempre!
Adriana
._______querido António
______o mar
se espraia na areia
murmurando.os.seus.segredos
______guardados ficam em conchas______que [en]cantam à luz da lua______...
lindo poema e imagens da nossa querida Isabel
beijO____ternO
bFsemana
Neste poema há magia escondida que nos transporta em sonho pela beira mar ouvindo no silêncio o nosso mar interior.
António
De uma maneira geral, nas palavras de Isabel podemos multiplicar e desmultiplicar sentires, as palavras ora são fogo, ora são luar, ora doçura, ora sal... e poderia continuar por aí adiante. Daí o que sentimos ao lê-las.
Um abraço e fim de semana de muita LUZ
Olá António
Gostei muito da fotografia que escolheu, a espuma espessa a ornar a areia, entremeando uma concha imaculadamente branca.
Obrigada, António:)
Beijinhos com muita ternura
Isabel
Querido António,
le conchiglie, il mare (+ la Luna e la notte) quanti segreti e quante bellezze nascondono. Una sicuramente: Isabel
Bacini:
Kati
mais do que uma imagem, esse poema traz som aos nossos ouvidos, som do vai-e-vem infinito do mar.
lindo!
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