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Biografia da Senhora Dona Carla Bruni
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Nascida no norte da Itália, foi criada na França e na Suíça. A música está no seio familiar. A sua mãe é a concertista de piano Marisa Borini, que foi casada com o industrial e compositor clássico Alberto Bruni Tedeschi. Mais recentemente, graças a uma reportagem da revista Vanity Fair, ficou-se a saber que o seu pai biológico é o empresário italiano, radicado no Brasil desde os anos 70, Maurizio Remmert. "Quando o marido estava doente, Marysa contou a Carla quem era o seu verdadeiro pai. Foi uma conversa de adultas, entre mãe e filha", afirmou Maurizio, que recentemente viajou com o casal presidencial para a Romênia.
O jornal brasileiro O Estado de S. Paulo publicou, em 9 de janeiro de 2008, uma entrevista com Maurizio Remmert, empresário italiano radicado no Brasil há décadas, que seria o verdadeiro pai de Carla, tendo sido amante de sua mãe durante seis anos. Na ocasião, ele declarou que era a sua primeira e única entrevista sobre a filha e que não voltaria a falar aos jornalistas sobre ela.
Oriunda de uma família ligada à CEAT (fábrica italiana de pneus) e à ENI (petrolífera italiana, outrora estatal), Bruni foi com os pais e os irmãos para um exílio na França em 1975, fugindo das Brigadas Vermelhas, organização terrorista de cunho marxista que recorreu a sequestros e assassinatos naquele período da história italiana. Cresceu em Paris, tendo cursado parte de seu período escolar na Suíça e, de volta à França, estudado na Universidade de Sorbonne.
Carreira de modelo
Em 1988 abandonou de vez os estudos para se dedicar à carreira de modelo; considerada uma das mais belas modelos de sua época, Carla Bruni foi contemporânea de Claudia Schiffer, Naomi Campbell, Christy Turlington e Kate Moss no mundo da moda - a primeira geração de top models internacionalmente famosas. No fim dos anos 80, era uma das vinte modelos mais bem pagas do mundo, ganhando cerca de 7,5 milhões de dólares por temporada. Em 11 de Abril de 2008, uma foto de Bruni nua de 1993 foi vendida em leilão por 91 000 dólares (65 009 euros) - mais de 60 vezes o preço esperado.
A herdeira de uma fortuna imensa teve relacionamentos com rockstars como Mick Jagger e Eric Clapton, o magnata Donald Trump, e actores como Kevin Costner e Vincent Perez, entre outros.
Música
Depois de uma carreira bem sucedida como modelo entre 1987 e 1998, trocou as passarelas pela música, tendo lançado três discos até à presente data: Quelqu'un m'a dit (de 2002, cantado em francês), No promises (de 2006, cantado em inglês) e Comme Si De Rien N'Était (de 2008, cantado em inglês e em francês); este último contendo algumas letras polémicas e que fazem alusão ao seu actual marido: o Presidente da França Nicolas Sarkozy: tais como Tu Es Ma Came ("Meu homem, eu enrolo e fumo"/"[amor] mais mortal que a heroína afegã, mais perigoso que a branca colombiana"), Je Suis une Enfant ("Continuo a ser criança, apesar de meus 40 anos, apesar dos meus trinta amantes"), Ta Tienne ("Tu és o meu senhor, tu és o meu querido, tu és a minha orgia") e You Belong to me.
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Deixou as passarelas em 1998; e em 2001 teve o seu primeiro filho com Raphaël Enthoven e, um ano depois, lançou o seu primeiro disco "Quelqu'un m'a dit", em que a canção era a principal influência; elogiado pela crítica, vendeu mais de 200 mil cópias na França e foi número 1 em vendas na Amazon do país. Com o lançamento desse álbum, a canção passou a fazer parte definitivamente da sua vida.
Em janeiro de 2007, seguiu-se "No promises", cujas letras de sua própria autoria deram lugar a poemas de William Butler Yeats e Emily Dickinson, entre outros.
Em Dezembro de 2007 surgiram rumores na imprensa francesa afirmando que estaria a namorar o Presidente da França, Nicolas Sarkozy, recém-separado num rumoroso caso que incluiria traição (revista L'Express do 16 de dezembro de 2007 e revistas Point de vue, Paris Match, e Closer de 19 do mesmo mês). Em janeiro de 2008, informou-se oficialmente que ambos se casariam em breve. Viriam a casar no dia 2 de Fevereiro de 2008 no Palácio do Eliseu, em Paris.
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Para concluir, e porque felizmente não preciso do blogue para sobreviver e se me levarem preso também não me incomodo nada (o Estado Novo prendeu-me durante três longos anos, dois dos quais numa guerra injusta, atrevo-me a PUBLICAR MENSAGEM, apenas rogando a Santa Teresa D' Ávila e a Madre Teresa que perdoe a quem delas escarnece.
9 comentários:
Passando para trazer
todo o meu carinho.
Visitando seu cantinho,
o que representa sempre
um prazer crescente.
Beijo
Glória
"POSSO DISCORDAR DAQUILO QUE DIZES, MAS DEFENDEREI ATÉ À MORTE O TEU DIREITO DE O DIZERES"
FOI, É e SERÁ SEMPRE a minha devisa, meu caro António!
É demasiado tarde para responder ao teu artigo sobre a Carla Bruni, de factos que já conhecia. Claro, que ela não é uma mulher burguesa: teve uma vida agitada com vários casos amorosos, e com um péssimo gosto no que respeita os homens escolhidos.
Bruni é uma mulher emancipada, bela, culta, interessante, inteligente e canta bem.
O Woody Allen tem um olho para mulheres atraentes.
Uma coisa é certa, NUNCA fico aborrecida, quando uma pessoa pensa de uma maneira diferente da minha. Adoro a controvérsia!!!
Boa noite, António, sonhe com a Bruni, mas vestida!!!
"Hoje, em Portugal, ocorreu um hediondo e dos piores atentados terroristas à liberdade de expressão."
O António não explica o que aconteceu, e eu cá de longe não sei de que se trata.
Nunca escarneci a Santa Teresa (até tenho o nome dela)!
A Santa Teresa era culta e inteligente, e para aquele tempo, também uma mulher emancipada.
A Madre Teresa viveu para tratar dos pobres. Claro, que foi uma boa obra, mas nem todas as mulheres querem fazer boas obras, e eu sou uma delas!!!
Agora é que vou para a cama, às 10 da manhã chega a Ema.
Para já, concordo absolutamente com a frase de Voltaire.
Mas não acho que Manuela Moura Guedes faça jornalismo: ela discute com os políticos de igual para igual, servindo-se do estatuto de jornalista e do seu cargo. Isto, quando ela própria já foi deputada do CDS... é preciso não esquecer! Resumindo: ela não entrevista, ela discute com o entrevistado e isso não me parece jornalismo!
Quanto à Carla Bruni, suponho que todos concordamos que é uma mulher muito bonita e elegante, suponho que culta q.b., rica e emancipada. Provavelmente, um bocado fútil também!
Daí não entender a comparação - como se ela fosse possível - com a Madre Teresa de Calcutá. Que não era uma "senhora" (não gosto da palavra, este sentido), era uma missionária determinada e até dizem que com um feitio particularmente difícil.
Não há dúvida que Carla Bruni é a primeira dama de França, teve um passado amoroso bastante conturbado, mas se o marido/presidente o aceita, que é que os outros têm a ver com isso? Pelo menos, dali não saem coelhos da cartola, em vésperas de eleições... :)
Beijinhos!
Bom dia Sô António
Também está com medo de ser preso?
Porque haveriam de prendê-lo se soltam os criminosos...?
Concordo plenamente com a ideia de Voltaire. Sabemos porém a outa fraze que é do povo:
« se queres transformar um homem bom num vilão põe-lhe um pau na mão»
Amigo o poder deu a volta a gente boa. Veja como ficam aquelas que já eram más, arrogantes e teimosamente convencidas, sem princípios,justiça nem verdade.
A minha tristeza prende-se com quantos lacaios são capazes de lhe seguir os passos, lamber as botas e fazer de carrascos de um povo sofredor e oprimido.
Espero que nas próximas eleições ninguem fique em casa votando todos para que estes lobos vestidos de cordeiros não voltem a ter o poder nas mãos.
Espero tambem que para eles haja justiça e sejam penalizados pelos erros e desmandos que fizeram a infelicidade de tantos portugueses.
Querido Toninho,
Bruni ou não Bruni, eis a questão: este mundo é uma palhaçada tão grande que nos remete para o espectáculo grotesco e caricatural do inferno de Dante. É só descer, a elevação custa muito!
Cada um de nós tem uma realidade bem concreta e não faz parte do circo das vaidades.
De qualquer modo, a França ainda dá cartas!!! E viva o iluminismo!
Abraço-Te,
assim:[O] num círculo apertado,
Isabel
Só falta uma achega que considero muito importante. Emily Dickinson é uma das maiores poetas/poetisas de sempre. Talvez, digo-o quase com certeza absoluta, se estivesse viva não gostaria de se ver numa cançoneta da Bruni.
A ligeireza não ganha substância ou espessura à custa dos grandes da poesia. O que faz da Bruni uma fútil.
Fica-lhe a beleza física e a elegância, neste aspecto leva a nota máxima de excelência!
E que se orgulhe a França com tal primeira dama!!!
Olá António,
também achei incrivel o facto de terem "calado" a Manuela Moura Guedes.
Quanto a Carla Bruni, também a considero uma mulher bonita e culta. Naqueles meios da moda, penso que as vidas são mesmo conturbadas e as jovens fazem concerteza muita asneirada mas todos temos o direito de errar e mudar. Também temos o direito de ter opinião contrária à dos outros e como tal não és preso, concerteza! ;D
Beijinhos querido amigo e bom fim de semana.
Blog bom de ler..., voltarei outras vezes
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